sábado, 21 de agosto de 2010

Domingo, 15 de Agosto de 2010.

Catorze corajosos guerreiros, enfrentaram o frio glacial que assolava o Reino na manhã do último domingo, desses, doze eram atletas, um era árbitro (Macalé) e outro placar (Oswaldo).

Portanto como alcançamos o número mínimo de Titãs necessários ao bom andamento de uma partida decente foi disputado um único jogo, em que guerreiros Amarelos levaram (imensa) vantagem sobre apáticos Azuis.

O placar esteve um pouco fora da realidade de um jogo comum, afinal não é todo final de semana que chegaremos a um score de 32 a 18 (para os amarelos, claro), embora deva-se levar em consideração que a Excelência do Futebol de Irajá tenha sido praticado por mais de uma hora ininterruptamente.

Incrível também foi a quantidade de gols assinalados pelo nosso ex-Charles Guerreiro (não preciso falar que trata-se do Edílson, né?): dos cinqüenta tentos, ele marcou exatamente... um. Isso mesmo, simples assim um gol. Nada a mais, nada a menos. Seu atenuante é que nas semanas anteriores ele tem anotado ao menos uma vez (a favor ou contra).

Já Philipe, segundo suas próprias contas conseguiu igualar essa difícil marca. Vejam bem: “segundo suas próprias contas”, ou seja ninguém lembra desse gol a não ser o próprio. Portanto é bom que este ex-atleta-referência-do-setor-defensivo fique esperto porque na atual circunstância ele se encaixa no perfil de futuro-Charles-Guerreiro-do-Reino-de-Nossa-Belinha-Amizade.

Voltando ao massacre, digo, ao confronto, a superioridade Amarela deu-se devido ao fato de o sexteto vitorioso jogar no “fio da navalha”, com seus componentes, sem exceções, aplicarem muito bem suas principais qualidades. Fato que não se repetiu no selecionado azul, onde os componentes não foram regulares, ora atacavam com (alguma) eficiência, e ora nem tanto.

Seção Administrando Conflitos:

O Lance:

Gol do time Azul. A equipe Amarela dá nova saída. Em velocidade, Fabiano parte em direção ao gol e conclui com eficiência. Os jogadores adversários reclamam do lance argumentando que estariam de costas para a jogada. E o juiz aceita a alegação e determina que os Amarelos dêem nova saída.

Análise:

Como assim? O gol não valeu porque os adversários estavam de costas? Isso é futebol society ou futebol de botão onde precisa mandar o adversário “se preparar”? A sorte do juiz foi que a vantagem era abrupta, caso fosse mínima, Macalé correria o risco de ter seu outro joelho detonado...rs...
Ah! Mais uma coisa! Só pra não ter confusão, na nova saída o veloz Fabiano foi lá e fez o gol de novo...rs... Para desespero de Coceira.

Marcão:


Confirmou duas vocações: a indiscutível de artilheiro e a sua nova vertente onde inclusive vem se destacando constantemente diante dos arcos para pavor dos atacantes oponentes.

Edílson:


Apesar das críticas pelo fato de ter marcado um único gol em cinqüentas anotados, ele deve ter tido um dos melhores aproveitamentos, uma vez que quase não foi visto em jogadas ofensivas, porém foi impossível não notá-lo e admirar sua exuberância na retenção dos adversários.

Fernandão:


A tampa perfeita da panela chamada Edílson. Encaixaram-se muito bem na cozinha da equipe Amarela. Ao contrário do companheiro que raras vezes cruzava a linha divisória, Fernandão constantemente era visto ajudando na articulação e concluindo as tramas de sua equipe

Ulisses:


O Papai do Ano do Fantástico Mundo de Nossa Belinha Amizade reestreiou muito bem levando-se em consideração que ainda encontra-se “enferrujado” devido longo período sem atuar. Errou em alguns lances onde em condições normais acertaria, mas ainda assim, demonstrou habilidade em jogadas de efeito ( Migão por exemplo, levou uma “caneta”...rs...)

Fabiano:


Com dois pitbulls na defesa, Ulisses controlando as ações no meio, ficou livre, leve e solto para correr feito uma gazela entre meio campo e ataque, assim, marcou uma enxurrada de gols além disso, deu várias assistências aos companheiros.

Leonardo:


Mais um filho pródigo do Fabuloso Mundo de Nossa Belinha Amizade. E o regressor, ao contrário de Ulisses, não esteve muito diferente de suas principais características, começou muito bem, fazendo vários gols, mas conforme o tempo vai passando e o cansaço chegando, vai deixando a desejar ( e seus companheiros “pês” da vida). Mas ainda assim junto com Marcelo e Fabiano foi um dos principais artilheiros do domingo.

Philipe:


Chegou com um hematoma gigantesco na canela, fominha, foi pro jogo mesmo assim. Até que se saía bem e parecia aquele Philipe de outrora, mas no primeiro resvalo na sua pereba, deve ter doído horrores, porque ele foi logo para o gol e de lá não mais saiu, para alegria do escrete Amarelo. Diz que fez o primeiro gol de sua equipe, só que não há testemunhas, além dele mesmo. A edição do blog manda um recadinho pra ele: “Estamos de olho no senhor.”.

Betão:


Não encontrando o posicionamento ideal entre defesa e meio de campo, além de não conseguir bom aproveitamento em chutes de média e longa distância, O Canhão esteve abaixo das expectativas e seus tiros longe de seu aproveitamento pessoal.

Paulo Henrique Coceira:


Não entendia-se com seus companheiros a ponto de buscar uma reação (uma vez que sempre estiveram atrás no placar), desta forma, não conseguia elaborar uma sequência de tramas que contivesse, intimidasse ou desestruturasse a boa formação Amarela.

Migão:


Pouco efetivo no seu time, uma coisa ele fazia bem: reclamar. Quando não tinha mais o que cobrar dos companheiros, passou a falar dos adversários, questionando-os porque quando atuam no mesmo time, não jogam da mesma forma... Chorão!

Hélio:


Atuou bastante abaixo do que é capaz. Na verdade parecia perdido, uma vez que, não conseguia colocar em prática suas principais qualidades: não sabia se articulava ações de ataque ou fixava-se na defesa a fim de conter avanços. Conclusão: nem uma coisa, nem outra

Marcelo:


Parecia o único de sua equipe disposto a tentar uma reação, pois exigia a todo instante empenho dos atletas de seu time (não reclamava a esmo), brigava o tempo inteiro pelos “tijolos” que chegavam a seus pés e quando a bola chegava com alguma qualidade dificilmente não cruzava a linha fatal.

E o Plantão Nossa Belinha Amizade informa:

Devido ao grande número de atletas superando a marca de três gols, excepcionalmente, hoje não haverá pedido de músicas.